Sinais de colapso da plataforma de encriptação Abra? Congelação repentina dos saques de usuários internacionais, 700 milhões de dólares em ativos em risco de crise.
A plataforma de empréstimo de Ativos de criptografia Abra foi revelada ter suspendido silenciosamente o serviço de levantamentos para usuários internacionais, sem fazer qualquer declaração pública, gerando uma nova onda de pânico semelhante ao "colapso da Celsius". Segundo o DLNews, a plataforma notificou alguns usuários por e-mail em 19 de julho que "o serviço Abra Earn internacional está imediatamente suspenso", alegando "medidas amplas de Gestão de risco" e "situações externas incontroláveis". Os usuários relatam que o levantamento congelado já dura várias semanas, e o atendimento ao cliente cortou os canais de comunicação. Esta crise eclodiu um ano após a Abra ter alcançado um acordo de 82 milhões de dólares por operação sem licença com 25 estados americanos, e a plataforma tem enfrentado sanções regulatórias em vários países e dificuldades financeiras nos últimos anos. A Abra afirma gerir mais de 700 milhões de dólares em ativos de clientes, e os usuários internacionais temem estar em uma situação sem meios de reivindicar seus direitos.
Congelamento silencioso: usuários internacionais enfrentam bloqueio de saques
A plataforma de empréstimos de ativos de criptografia Abra está a passar por uma crise significativa. De acordo com relatos de usuários e notícias da DLNews, a Abra suspendeu silenciosamente o serviço de levantamento para clientes internacionais, sem emitir qualquer anúncio público. O pânico está a espalhar-se nas redes sociais, com muitos usuários a exigir a descongelação de fundos, preocupados que a Abra siga o mesmo caminho de colapso que as plataformas Celsius e BlockFi em 2022.
No dia 19 de julho, alguns utilizadores receberam um e-mail da plataforma a informar que "devido a um trabalho de gestão de risco mais abrangente e a circunstâncias externas incontroláveis, o serviço internacional Abra Earn está suspenso imediatamente". A Abra afirma gerir mais de 700 milhões de dólares em ativos de criptografia dos clientes.
Comunicação interrompida: CEO continua a marketing gerando a ira de muitos
Usuários internacionais afetados relataram que a função de retirada foi congelada por várias semanas. O que os deixou ainda mais irritados foi que o suporte ao cliente da plataforma não apenas cortou os canais de comunicação, mas também ignorou completamente os pedidos de explicação. Usuários desesperados invadiram as redes sociais, chamando diretamente o CEO Bill Barhydt, que continua promovendo os negócios da empresa, mas evita questionamentos.
Esta crise coincide com o primeiro aniversário do importante acordo alcançado entre a Abra e 25 estados dos EUA. Em junho de 2024, a Abra foi ordenada a reembolsar 82 milhões de dólares aos clientes por operar sem licença. Mais cedo, em 2023, as autoridades do Texas já haviam acusado a Abra de estar em estado de insolvência desde março de 2023. Os problemas com a interrupção dos pagamentos e a retirada de fundos começaram a surgir na rede no início de junho, com alguns usuários apontando que a taxa de rendimento das contas que geram juros caiu abruptamente para zero.
Pressão regulatória: operações irregulares e crise financeira
A crise atual da Abra é a explosão concentrada de anos de violações operacionais e dificuldades financeiras:
Acusações pesadas do Texas: Em junho de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários do Texas acusou a Abra de fraude de valores mobiliários, alegando que a empresa enganou os investidores enquanto estava insolvente ou quase insolvente. O órgão regulador revelou que a Abra transferiu secretamente mais de 118 milhões de dólares em ativos digitais para a Binance e ocultou informações sobre inadimplência de empréstimos e transferências de ativos. Segundo as acusações, a Abra tinha exposições ao risco de 30 milhões, 30 milhões e 10 milhões de dólares, respectivamente, com a Babel Finance, Genesis e Three Arrows Capital, que já haviam colapsado.
Acordo bilionário em vários estados: Em junho de 2024, a Abra alcançou um acordo de 82,1 milhões de dólares com 25 estados americanos por oferecer serviços de transmissão de moeda sem licença. O CEO Bill Barhydt foi pessoalmente proibido de participar de serviços de transmissão de moeda nesses estados por cinco anos.
Regulação britânica e americana em ação: Em novembro de 2023, a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA) alertou que a Abra não tinha autorização para operar no país, recomendando que não se negociasse com ela. O Departamento de Bancos e Finanças da Geórgia também ordenou que Barhydt assumisse a responsabilidade de reembolsar os fundos aos clientes americanos.
**Multa da SEC: ** Em agosto de 2024, a SEC dos EUA chegou a um acordo sobre a comercialização ilegal de produtos de valores mobiliários não registrados da Abra, o Abra Earn. Este produto gerenciou ativos de aproximadamente 600 milhões de dólares em seu auge, dos quais quase 500 milhões vieram de investidores americanos, e foi forçado a ser encerrado gradualmente. Investigações em vários estados mostraram que a Abra oferecia serviços de negociação de criptomoedas sem licença através de um aplicativo móvel, resultando no encerramento de suas operações nos EUA e no reembolso aos clientes.
Usuários internacionais enfrentam dificuldades na defesa de seus direitos, a transformação da plataforma não consegue ocultar a crise
Atualmente, a suspensão de retiradas parece afetar apenas os usuários internacionais, mas as razões para a limitação geográfica são desconhecidas. O usuário guatemalteco Alan revelou à DLNews que, após perceber que os rendimentos da conta de juros zeraram, os seus 1200 dólares em depósito já não podem ser retirados.
As respostas do suporte ao cliente da Abra estão se tornando cada vez mais padronizadas, com a conta oficial fornecendo apenas respostas padronizadas que carecem de ajuda substancial. Comentários recentes no Trustpilot mostram que os atendentes cortaram a comunicação diretamente e ignoraram completamente os pedidos de acesso aos fundos.
Em contraste irônico com isso, o CEO Barhydt continua ativo nas redes sociais diariamente e participa de podcasts promocionais, enquanto os usuários imploram por respostas na seção de comentários de seus tweets. Esta atividade de marketing agrava a situação de desconexão com o suporte ao cliente, aumentando a raiva e a preocupação dos usuários.
A afirmação da Abra de que gere 700 milhões de dólares em ativos significa que, se as restrições de levantamento continuarem ou se expandirem, os usuários enfrentarão grandes riscos. Ao contrário do colapso da plataforma de empréstimos de criptografia que afetou principalmente os usuários dos Estados Unidos, os usuários internacionais podem carecer de caminhos de regulação eficazes para alívio.
É importante estar atento ao fato de que, em meados de 2024, a Abra, enquanto já demonstrava fadiga no atendimento aos seus clientes de varejo existentes, ainda assim lançou em grande destaque a plataforma Abra Prime e Abra Private voltadas para clientes institucionais e de alto patrimônio líquido, além de apresentar o produto de gestão de reservas de Bitcoin para empresas, Abra Treasury.
Até agora, a Abra e o seu CEO Bill Barhydt não fizeram nenhuma declaração pública sobre a suspensão de retiradas ou preocupações dos usuários.
Conclusão: O saque de usuários internacionais da Abra foi repentinamente congelado, revelando uma nova rodada de crises para esta plataforma de empréstimos em criptografia, que já foi alvo de pesadas multas regulatórias. Desde acordos exorbitantes em vários estados dos EUA até ações de repressão regulatória no Reino Unido e nos EUA, além de penalizações da SEC, a história de operações irregulares da Abra lança sombras sobre sua atual situação. A postura de marketing ostentosa do CEO, que evita questionamentos dos usuários, e a total interrupção da comunicação com o atendimento ao cliente, intensificam as preocupações do mercado sobre a liquidez da plataforma. Os usuários internacionais enfrentam riscos especiais sem opções de defesa, com a segurança de 700 milhões de dólares em ativos pendendo por um fio. Se a Abra não conseguir rapidamente restabelecer os saques e fornecer explicações transparentes, poderá se tornar mais uma peça caída no dominó do campo de empréstimos em criptografia, alertando novamente os investidores sobre a arbitragem regulatória e os riscos operacionais das plataformas centralizadas de gestão de ativos de criptografia.
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Sinais de colapso da plataforma de encriptação Abra? Congelação repentina dos saques de usuários internacionais, 700 milhões de dólares em ativos em risco de crise.
A plataforma de empréstimo de Ativos de criptografia Abra foi revelada ter suspendido silenciosamente o serviço de levantamentos para usuários internacionais, sem fazer qualquer declaração pública, gerando uma nova onda de pânico semelhante ao "colapso da Celsius". Segundo o DLNews, a plataforma notificou alguns usuários por e-mail em 19 de julho que "o serviço Abra Earn internacional está imediatamente suspenso", alegando "medidas amplas de Gestão de risco" e "situações externas incontroláveis". Os usuários relatam que o levantamento congelado já dura várias semanas, e o atendimento ao cliente cortou os canais de comunicação. Esta crise eclodiu um ano após a Abra ter alcançado um acordo de 82 milhões de dólares por operação sem licença com 25 estados americanos, e a plataforma tem enfrentado sanções regulatórias em vários países e dificuldades financeiras nos últimos anos. A Abra afirma gerir mais de 700 milhões de dólares em ativos de clientes, e os usuários internacionais temem estar em uma situação sem meios de reivindicar seus direitos.
Congelamento silencioso: usuários internacionais enfrentam bloqueio de saques A plataforma de empréstimos de ativos de criptografia Abra está a passar por uma crise significativa. De acordo com relatos de usuários e notícias da DLNews, a Abra suspendeu silenciosamente o serviço de levantamento para clientes internacionais, sem emitir qualquer anúncio público. O pânico está a espalhar-se nas redes sociais, com muitos usuários a exigir a descongelação de fundos, preocupados que a Abra siga o mesmo caminho de colapso que as plataformas Celsius e BlockFi em 2022.
No dia 19 de julho, alguns utilizadores receberam um e-mail da plataforma a informar que "devido a um trabalho de gestão de risco mais abrangente e a circunstâncias externas incontroláveis, o serviço internacional Abra Earn está suspenso imediatamente". A Abra afirma gerir mais de 700 milhões de dólares em ativos de criptografia dos clientes.
Comunicação interrompida: CEO continua a marketing gerando a ira de muitos Usuários internacionais afetados relataram que a função de retirada foi congelada por várias semanas. O que os deixou ainda mais irritados foi que o suporte ao cliente da plataforma não apenas cortou os canais de comunicação, mas também ignorou completamente os pedidos de explicação. Usuários desesperados invadiram as redes sociais, chamando diretamente o CEO Bill Barhydt, que continua promovendo os negócios da empresa, mas evita questionamentos.
Esta crise coincide com o primeiro aniversário do importante acordo alcançado entre a Abra e 25 estados dos EUA. Em junho de 2024, a Abra foi ordenada a reembolsar 82 milhões de dólares aos clientes por operar sem licença. Mais cedo, em 2023, as autoridades do Texas já haviam acusado a Abra de estar em estado de insolvência desde março de 2023. Os problemas com a interrupção dos pagamentos e a retirada de fundos começaram a surgir na rede no início de junho, com alguns usuários apontando que a taxa de rendimento das contas que geram juros caiu abruptamente para zero.
Pressão regulatória: operações irregulares e crise financeira A crise atual da Abra é a explosão concentrada de anos de violações operacionais e dificuldades financeiras:
Usuários internacionais enfrentam dificuldades na defesa de seus direitos, a transformação da plataforma não consegue ocultar a crise Atualmente, a suspensão de retiradas parece afetar apenas os usuários internacionais, mas as razões para a limitação geográfica são desconhecidas. O usuário guatemalteco Alan revelou à DLNews que, após perceber que os rendimentos da conta de juros zeraram, os seus 1200 dólares em depósito já não podem ser retirados.
As respostas do suporte ao cliente da Abra estão se tornando cada vez mais padronizadas, com a conta oficial fornecendo apenas respostas padronizadas que carecem de ajuda substancial. Comentários recentes no Trustpilot mostram que os atendentes cortaram a comunicação diretamente e ignoraram completamente os pedidos de acesso aos fundos.
Em contraste irônico com isso, o CEO Barhydt continua ativo nas redes sociais diariamente e participa de podcasts promocionais, enquanto os usuários imploram por respostas na seção de comentários de seus tweets. Esta atividade de marketing agrava a situação de desconexão com o suporte ao cliente, aumentando a raiva e a preocupação dos usuários.
A afirmação da Abra de que gere 700 milhões de dólares em ativos significa que, se as restrições de levantamento continuarem ou se expandirem, os usuários enfrentarão grandes riscos. Ao contrário do colapso da plataforma de empréstimos de criptografia que afetou principalmente os usuários dos Estados Unidos, os usuários internacionais podem carecer de caminhos de regulação eficazes para alívio.
É importante estar atento ao fato de que, em meados de 2024, a Abra, enquanto já demonstrava fadiga no atendimento aos seus clientes de varejo existentes, ainda assim lançou em grande destaque a plataforma Abra Prime e Abra Private voltadas para clientes institucionais e de alto patrimônio líquido, além de apresentar o produto de gestão de reservas de Bitcoin para empresas, Abra Treasury.
Até agora, a Abra e o seu CEO Bill Barhydt não fizeram nenhuma declaração pública sobre a suspensão de retiradas ou preocupações dos usuários.
Conclusão: O saque de usuários internacionais da Abra foi repentinamente congelado, revelando uma nova rodada de crises para esta plataforma de empréstimos em criptografia, que já foi alvo de pesadas multas regulatórias. Desde acordos exorbitantes em vários estados dos EUA até ações de repressão regulatória no Reino Unido e nos EUA, além de penalizações da SEC, a história de operações irregulares da Abra lança sombras sobre sua atual situação. A postura de marketing ostentosa do CEO, que evita questionamentos dos usuários, e a total interrupção da comunicação com o atendimento ao cliente, intensificam as preocupações do mercado sobre a liquidez da plataforma. Os usuários internacionais enfrentam riscos especiais sem opções de defesa, com a segurança de 700 milhões de dólares em ativos pendendo por um fio. Se a Abra não conseguir rapidamente restabelecer os saques e fornecer explicações transparentes, poderá se tornar mais uma peça caída no dominó do campo de empréstimos em criptografia, alertando novamente os investidores sobre a arbitragem regulatória e os riscos operacionais das plataformas centralizadas de gestão de ativos de criptografia.